Ficha Técnica

Congresso Internacional de Moda e Economia Criativa

Diretoria Geral: Heloisa Nazaré dos Santos

Assistente de direção:

Alecir Francisco de Carvalho

Claudia Fátima Campos

Maria Paula Guimarães

Rachel Rios Scherrer

Teresa Campos Viana Souza

Yuri Simon da Silveira

Elaboração do projeto:

Alecir Francisco de Carvalho

Claudia Fátima Campos

Heloisa Nazaré dos Santos

João Francisco Caixeta de Sousa

Maria Paula Guimarães

Rachel Rios Scherrer

Elaboração do Projeto para a Lei de Incentivo: Gustavo Reis

Gestão de Projeto junto a Lei de Incentivo: Alba Martinez

– Produção: EBE Gestão de Eventos

Fotografia: Lorena Nicácio

Edição de Foto e Vídeo: Daniel Maia

Gestão, conteúdo e anúncios de Mídias Sociais: Romano Comunicação

– Assessoria de Comunicação de Imprensa: Romano Comunicação

Identidade visual do Projeto:

Iara Mol

Mariana Misk

Simone Souza

Criação de site e hospedagem: Grupo Minas SIS Tecnologia Ltda

Produção e curadoria da exposição Experimentações e Formas: A moda como uma expertise da Escola de Design:

Yuri Simon da Silveira

Rachel Scherrer Rios

Sandra Maia Rodrigues Pereira

Marcela Antônia de Jesus

Curadoria da mostra de curtas:

Claudio Santos Rodrigues

Wadson Gomes Amorim

Venha fazer parte do I CIMEC!

A Escola de Design da Universidade do Estado de Minas Gerais convida a todos para participarem do I Congresso Internacional de Moda & Economia Criativa (I CIMEC) que acontecerá entre os dias 28 de outubro e 01 de novembro deste ano.

O I CIMEC é resultado do trabalho coletivo de professores, pesquisadores e alunos dos cursos que compõem a Unidade: Design de Moda, Design de Produto, Design Gráfico, Design de Ambientes e Artes Visuais-Licenciatura.

O I CIMEC articula-se, também, com profissionais e pesquisadores nacionais e internacionais das múltiplas áreas do conhecimento e locus de atuação, o que contribuirá para discussões interculturais e diálogos com contextos diversos que atravessam o campo dos estudos da Moda em sua interseção com a Economia Criativa nas diferentes regiões do Brasil e do mundo.

Como parceiros externos, o I CIMEC conta com a colaboração do Governo do Estado de Minas Gerais, o Museu da Cadeira Brasileira (MUC) e da Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG).

Com temas bastante atuais, o I CIMEC objetiva traçar novas perspectivas para os campos dos estudos e do empreendedorismo em Moda & Economia Criativa, de modo criativo e inovador e em articulação com as três vertentes: moda, design e artes. Desse modo, o evento possibilitará, aos participantes, problematizarem e repensarem, tanto as dimensões teórico-metodológicas para a formação acadêmica, quanto a formação e atuação profissional, por meio das discussões e da circulação e divulgação das pesquisas.

O I CIMEC se realizará em formato presencial e on-line, na própria Escola de Design e se estenderá para os Equipamentos Culturais do Circuito Liberdade. Contará com uma gama de atividades, como masterclass, painéis de apresentação de papers, cases de mercado, imersão em oficinas criativas, entre outras atividades artísticas e culturais.

Com essa programação, o evento visa a integração e a diversificação de atividades teóricas e práticas, ampliando a participação das comunidades interna e externa, ou seja, o I CIMEC é um convite aos participantes a fazerem uma ação-reflexão na epistemologia extra e intramuros, na racionalidade crítica, na diversidade e no diálogo com saberes consolidados e divergentes.

Em nosso site você obterá mais informações sobre o evento como, período, formas e modalidades de participação e inscrição, programação completa, cronograma, normas de submissão de trabalhos, grupos de trabalho e respectivos temas, além de outras formas de contato com o Comitê Organizador do Congresso.

Experimentações em Moda Autoral (Profª Dra. Raquel Pereira Canaan/SEBRAE-MG)

Esse Grupo de Trabalho tem interesse em propostas experimentais acadêmicas e profissionais de criativos, novos ou já consolidados no mercado, que apresentem discussões sobre processos criativos, cujas Coleções tratem de diferentes usos de materiais, ressignificação de matérias-primas, eco-design em vestuários, acessórios e calçados, wearables, aplicação da Inteligência Artificial em processos criativos, inovações estético-tecnológicas em moda agênero, moda para pessoas com deficiência (PCD), moda plus-size, moda afro-brasileira, moda indígena etc, inclusive, como expressões de resistência a um sistema de moda ainda esteticamente colonizado. Estende-se as reflexões teórico-práticas para o campo da Comunicação, como o Jornalismo Cultural de Moda e a Crítica Setorial, em suas potências e limitações para análises independentes, a despeito da crise de espaço público para suas atividades cotidianas. É um GT, portanto, que vai priorizar o exercício experimental da liberdade crítico-criativa, cujos trabalhos fomentem novos olhares emancipatórios para a Moda.

Palavras-Chave: Moda Autoral – Experimentações – Eco-Design – Liberdade Criativa – Jornalismo Cultural e Crítica de Moda

Referências

BRAGA, João & PRADO, Luís André do. História da moda no Brasil: das influências às autorreferências. São Paulo: Pyxis Editorial, 2011.

CASTILHO, Kathia; ORTIZ, Rogério. Processo criativo do “Moda para Todos”. Uma experiência criativa e colaborativa com o designer João Pimenta. Revista D`Obras. vol, 11, n.2018

CHRISTO, Débora Chagas. Designer de moda ou estilista? Pequena reflexão sobre a relação entre noções e valores do campo da arte, do design e da moda. In: Dorotéia Baduy Pires. (Org.). Design de moda: olhares diversos. Barueri, SP: Estação das Letras e Cores, 2008.

LONGARÇO, Marcia Quando a moda é genial: 80 obras-primas em detalhes, 1th ed., São Paulo: Gustavo Gili, 2014.

PAIVA, Alessandra Simões. A virada decolonial na arte brasileira. São Paulo: Mireveja Ltda, 2022.

PITOMBO, Renata. Moda e Crítica: Prazer, Julgamento e Avaliação. Editora EDUFBA, 2022.

Pensamento Crítico-Decolonial no Ensino Superior em Moda & Design (Profª Dra. Vitória Régia Izaú/FaE-UEMG)

O pensamento decolonial nas áreas do Design e da Moda ainda é recente, mas premente na formação superior, cujo desafio epistêmico e pedagógico é trazer inflexões que envolvam outras concepções, abordagens, revisões, modelos, práticas e interpretações sobre processos de ensino e aprendizagem, que contemplem novas perspectivas teórico-práticas. Assim, esse GT vai congregar discussões sobre a introdução do pensamento decolonial nas matrizes curriculares de ensino superior em Moda e Design, a partir de questionamentos acerca de “colonialismos de saberes”. Também vai privilegiar trabalhos que apresentem propostas interdisciplinares e projetos pedagógicos, em novas experimentações educativas e criativas, ao dialogar com outras epistemologias contemporânias, que valorizam conhecimentos ancestrais e vivências cotidianas, em um movimento crítico contínuo da própria práxis pedagógica: consensos possíveis e dissensos necessários.

Palavras-Chave: Ensino Superior em Moda e Design – Pensamento Crítico Decolonial – Experimentações Educativas e Criativas – Práxis Pedagógico – Colonialismos de Saberes

Referências

LIMA, Verena Ferreira Tidei de. Ensino Superior em Design de Moda no Brasil: práxis e (is)sustentabilidade. Tese (Doutorado) Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, 2018. < tese_final-com_capa.indd (usp.br).

QUIJANO, Anibal. Colonialidade do poder, Eurocentrismo e América Latina. In: Lander, Edgardo. (org.) A Colonialidade do Saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas Latino-americanas. Clacso, Consejo Latinoamericano de Ciências Socialies, Ciudad Autônoma de Buenos Aires, Argentina, 2005

SANTOS, Heloisa Helena de Oliveira. Moda e economia criativa: políticas culturais no Brasil contemporâneo. Ciências Sociais Unisinos 50(3):194-205, setembro/dezembro          2014.   Disponível em:<Moda_e_economia_criativa_politicas_culturais_no_Br.pdf>. Acesso em: 15.jul.2024.

               . Economia criativa e (Design de) moda: perspectivas globais e tomadas de posição locais no Brasil contemporâneo / Heloisa Helena de Oliveira Santos; orientador: Alberto Cipiniuk, 2015. Disponível em: <29514.PDF (puc-rio.br)>.

SERPA, Bibiana; MELIANDE, Clara de Souza Rocha; BATISTA E SILVA, Sâmia. Design e decolonialidade: aproximações possíveis em busca de outras práticas e teorias. 6º Simpósio de Pós-Graduação em Design da Esdi. Rio de Janeiro, 4 a 7 de novembro de 2020.

Tecnologias Emergentes e Transformação Digital na Economia Criativa (Profº Dr. Wadson Gomes Amorim/ED-UEMG)

O GT propõe explorar e analisar as possibilidades de inovação no Design de Moda mediadas por tecnologias emergentes (Inteligência Artificial, Projeto e Manufatura Digital, Realidades Expandidas e Blockchain). O foco estará no debate sobre o papel do designer frente aos novos recursos de automação, dataficação e virtualização, considerando criticamente a potencial reconfiguração dos processos de criação, produção e experiência do consumidor. As discussões desejadas incluem os desafios éticos, os limites e as oportunidades da transformação digital de processos tradicionais na Indústria da Moda 5.0, incentivando reflexões sobre a interação humano-computador, o manejo de dados, a sustentabilidade ambiental e as tendências futuras para o desenvolvimento de produtos e serviços no setor.

Palavras-chave: Tecnologias Emergentes – Transformação Digital – Inteligência Artificial – Realidades Expandidas – Dataficação – Virtualização – Indústria 5.0

Referências:

AMORIM, W. G.; BOLDT, R. S. Moda Virtual: Aceleração no processo de Transformação Digital devido à pandemia de COVID-19. In: Colóquio Internacional de Design. Belo Horizonte, 2020.

ARMSTRONG, H. Big Data, Big Design: Why Designers Should Care about Artificial Intelligence. New York: Princeton Architectural Press, 2021.

LUCE L. Artificial Intelligence for Fashion: How AI is Revolutionizing the Fashion Industry. San Francisco: Apress, 2019.

VERGANTI, R.; VENDRAMINELLI, L.; IANSITI, M. Innovation and Design in the age of Artificial Intelligence. In: Journal of product innovation management, v. 37, n. 3, p. 212-227, 2020.

Moda, Feminismo & Empreendedorismo (Profª Dra. Francisca Dantas Mendes (Tita)/EACH – USP)

A atuação desse GT está focada na investigação das relações entre o Setor da Moda, práticas feministas e antirracistas e as possibilidades de empreendedorismos, no contexto da Economia Criativa. Nesse eixo temático, os trabalhos devem trazer estudos, que possam contribuir, criticamente, para a compreensão das complexas relações históricas entre moda e feminismo, bem como os desafios e as perspectivas de mulheres criarem, desenvolverem e gerenciarem seus próprios negócios de moda, por um viés interseccional, em um mercado criativo ainda pouco emancipatório.

Palavras-Chave: Moda – Feminismo – Interseccionalidade – Empreendedorismo Emacipatório – Práticas Antirracistas

Referências

ALMEIDA, EMANUELLE Lopes; DIAS, Pãmela Karolina.; SANTOS, Elisabeth Cavalcantoi. Desafios de empreendedoras na economia criativa periférica. Revista Pensamento Contemporâneo em Administração, Niterói, v. 15, n. 1, p. 122-146, 2021

ALONSO, Rodrigo et al. Mujeres Creando. Mujeres en Acción. Ciudad Autónoma de Buenos Aires: Fundación PROA, 2020.

CRANE, Diane. A moda e seu papel social: classe, gênero e identidade das roupas. São Paulo: Senac, 2006.

HENNING, Carlos Eduardo. Interseccionalidade e pensamento feminista: as contribuições históricas e os debates contemporâneos acerca do entrelaçamento de marcadores sociais da diferença. Mediações, Londrina, v.20, n.2, p. 97-128, jul./dez. 2015.

HOLLANDA, Heloísa Buarque de. (org.). Pensamento Feminista Hoje: Perspectivas Decoloniais . Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2020.

SCHEMES, Cláudia; SOARES Glauber Junior. Moda e Economia Criativa diálogos possíveis: consumo, sustentabilidade e empreendedorismo feminino na série Girlboss. ESPM-Rio, Diálogo com a Economia Criativa, Rio de Janeiro, v. 8, n. 22, p. 68-85, jan./abr. 2023.

Dilemas éticos e culturais do Fast-Fashion para a Economia Criativa (Profª Dra. Teresa Campos Viana Souza/ED-UEMG)

Investigar as implicações éticas, políticas, sociais, ambientais e culturais do Fast-Fashion, no contexto da Economia Criativa, é o objetivo precípio desse GT, que visa a problematizar as dialéticas entre esse modelo complexo de produção de estilo midiático e de consumo de roupas em massa, e as concepções de Mercado

Criativo, no que tange aos princípios da sustentabilidade, da inclusão social e da diversidade, incluindo a disputa política e simbólica em torno do próprio conceito de criatividade, sob o viés dos diretos humanos.

Palavras-Chave: Fast-Fashion – Dilemas Éticos – Sustentabilidade – Estilo e Consumo Cultural de Massa – Criatividade e Direitos Humanos

Referências

BERLIM, Lilyan. Transformações no campo da moda: crítica ética e estética. Tese (doutorado) – Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Instituto de Ciências Humanas e Sociais. 2016.

ERNER, Guillaume. Vítimas da moda? Como a criamos, por que a seguimos. Tradução de Eric Roland René Heneault. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2005.

CIETTA, Enrico. A revolução do fast fashion: estratégias e modelos organizativos para competir nas indústrias híbridas. São Paulo: Estação das Letras e Cores, 2010. SALCEDO, Elena. Moda ética para um futuro sustentável. Editorial Gustavo Gilli: Barcelona, 2014.

Direito da Moda (Fashion Law) & Economia Criativa(Dra. Carolina Ângelo Montolli/Fundação João Pinheiro)

No âmbito organizativo, uma concepção de Economia Criativa pode ser compreendida como uma forma de atividade econômica, que alia capital intelectual, tecnológico e criativo, às dimensões da diversidade cultural e da mídia para criar bens e serviços comercializáveis de conteúdo intangível, que, em princípio, deveriam ser protegidos por leis de propriedade intelectual e de direito autoral. Para além de uma dimensão economicista, discutir as polêmicas questões jurídicas relacionadas ao Setor da Moda Autoral é o enfoque desse GT, cujos trabalhos devem refletir sobre o campo de atuação do Direito da Moda (Fashion Law), que se utiliza de legislações existentes, aplicando-as a esse Segmento, em que seus agentes culturais, como estilistas, fotógrafos, jornalistas, modelos etc são recorrentemente alvos de violações aos seus direitos de autoria, individual e/ou coletiva, dimensionadas pelos efeitos da Inteligência Artificial.

Palavras-Chave: Direito da Moda (Fashion Law) – Inteligência Artificial – Marcas Autorais – Agentes Criativos – Violações de Direitos de Autoria

Referências

BENDASSOLLI, Pedro et al. Indústrias Criativas: Definição, Limites e Possibilidades. Fundação Getúlio Vargas, Revista de Administração de Empresas, vol. 10. N.01, 2009.

CARDOSO, Gisele Ghanem. Direito da moda: análise dos produtos “inspireds. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2016.

ROSINA, Mônica Setffen Guise; CURY, Maria Fernanda (Coord.). Fashion law: direito e moda no Brasil. São Paulo: Thomson Reuters, 2018.

Moda, Memória, Patrimônio Cultural & Cidade Criativa (Profª Dra. Maria Paula Guimarães/ ED – UEMG)

As relações da Moda, como memória e patrimônio cultural, com as concepções de Cidade Criativa é o tema central desse GT, cujos trabalhos abordem questões que envolvam a manutenção e a salvaguarda de costumes, saberes e tradições regionais, em abordagens histórico-antropológicas; e as inovações e expressões contemporâneas, que fazem parte da (contraditória) noção de uma “identidade multicultural” da sociedade brasileira. As discussões desse GT se estendem para a melhor compreeensão da Moda enquanto fenômemo constituinte de um certa identidade cultural da Cidade, em que percepções de uma Cidade Criativa se revelam potentes, mas não menos conflitantes, para que tradição e contemporaneidade se entreteçam. Incluem também questionamentos que envolvam o pensamento decolonial nas próprias concepções de moda, patrimônio cultural e memória, entre outras conexões afins.

Palavras-Chave: Moda – Memória – Patrimônio Cultural – Cidade Criativa – Identidade Cultural – Pensamento Decolonial

Referências

CALANCA, Daniela. Moda e Patrimônio Cultural entre imaginários sociais e práticas coletivas na comporaneidade. Dossiê Moda & História. Rev. Hist. (São Paulo), n. 178, 2019. < scielo.br/j/rh/a/XxCWP9ZHFqNXz79wTq4vMPv/?format=pdf&lang=pt>

DENIS, Rafael Cardoso. Design, cultura material e o fetichismo dos objetos – Acros, v.1, numero único, p.14-39, outubro de 1998.

DEPINÉ, Ágatha. O ambiente da cidade criativa: da arte à participação. VIA REVISTA – Cidades Criativas. < revistaVIA-6-ed.pdf (ufsc.br)>

LANDRY, Charles. As origens e futuro da cidade criativa. São Paulo: SESI, 2013.

MIGNOLO, Walter. Aesthesis decolonial. Calle 14, Revista de Investigación em el campo del arte, v. 4, n.4, 2010.<(69)Aesthesis decolonial|Walter Mignolo- Academia.edu>. Acesso em: 10.jul.2024

Políticas Públicas Culturais, Moda & Intersetorialidade (Profª Dra. Lucy Carlinda da Rocha de Niemeyer/ ESDI/UERJ)

Considerando-se que as políticas públicas culturais na Moda acontecem pela sua inserção no âmbito da Economia Criativa, esse GT objetiva estimular debates acerca das políticas públicas específicas para o Setor da Moda, em suas dimensões éticas, estéticas, sociais, culturais e ambientais, incluindo sua vocação intersetorial para diálogar com outros campos culturais. O GT também compreende propostas que perscrutem as contraditórias concepções internacionais de “Economia Criativa”, para o contexto brasileiro, bem como debater a transversalidade do Setor com as mais diferentes áreas do governo, de tal modo a ativar seu potencial na Economia Criativ, tendo por base o documento das Nações Unidas para o Desenvolvimento e Comércio (UNCTAD, 2010), o Relatório da Economia Criativa no Brasil (REC, 2010) e a pesquisa Economia e Cultura de Moda no Brasil (ECMB, 2011), referências cânones para a formulação de diretrizes para a construção de planos setoriais da Moda. Além disso, o tema desse GT está na agenda da mídia e do governo, com a recém-lançada Política Nacional de Economia Criativa.

Palavras-Chave: Políticas Públicas Culturais – Moda – Intersetorialidade – Transversalidade – Política Nacional de Economia Criativa

Referências

ALVES, Elder Paiva Maia & SOUZA, Carlos Alexsandro de Carvalho. A economia criativa no Brasil: o capitalismo cultural brasileiro contemporâneo. In: Latitude, v. 6, n. 2, p. 119-173, 2012.

INSTITUTO DAS INDÚSTRIAS CRIATIVAS, CONSELHO NACIONAL DE POLÍTICAS CULTURAIS (CNPC), SECRETARIA EXECUTIVA E SECRETARIA DE POLÍTICAS CULTURAIS DO MINISTÉRIO DA CULTURA. Economia e Cultura da Moda no Brasil. 2011. Disponível em: < Pesquisa-Economia-e- Cultura-da-Moda-2012.pdf (iniciativacultural.org.br)>.

LEITÃO, Cláudia; MACHADO, Ana Flávia (Orgs). Por um Brasil criativo: significados, desafios e perspectivas da economia criativa brasileira. Belo Horizonte : Código Editora, 2016.

PLANO SETORIAL DA MODA. Conselho Nacional de Políticas Públicas Culturais/Ministério da Cultura. PlanoSetorialdaModa_revisado (2).pdf. UNCTAD/Conferência das Nações Unidas para Comércio e desenvolvimento. Relatório de Economia Criativa 2010. Disponível em: < Relatório de EconomiaCriativa 2010 (unctad.org)>.